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Esta obra foi selecionada pela Bolsa Funarte de Reflexão Crítica
e Produção Cultural para Internet
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Quem é quem » Atores» Pedro Azevedo |
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Meu nome é Pedro Azevedo, comecei a fazer teatro
em 1998, com um pequeno grupo de escola de Itaipu, quando
eu tinha 8 anos. Nada muito sério, tanto que
na época eu ainda não era apaixonado pela
arte teatral. Fizemos apenas uma peça: “Flict”,
de Ziraldo. Até que em 2007 eu voltei a fazer
curso, dessa vez no Colégio Nossa Senhora da
Assunção, em São Francisco, com
Janaína Marins. Daí nasceu minha paixão
pelo teatro. E não só eu, mas vários
colegas meus incentivamos Janaína a arranjar
um espaço fora do colégio e formar um
grupo. Desde então comecei em 2008 no grupo e
não me arrependo. Somos mais que colegas, somos
uma família. Tenho orgulho total de ser um membro
dos Singulares de Teatro.
Com o grupo comandado pela Janaína Marins, participei
de duas
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peças: “A Maldição do Vale
Negro”, de Caio Fernando de Abreu (2009) e “Um
Homem chamado Shakespeare”, de Bárbara
Heliodora (2010). E com esse amor pelo teatro, descobri
minha vocação e sonho de vida: ser dublador.
Quando eu conseguir o registro de ator profissional, entrarei
nessa luta.
Em resumo, posso dizer como já disse antes no folder
da peça “A Maldição do Vale
Negro”: “Na vida é ser ou não
ser. No teatro é ser e não ser.”
Acho
que o teatro em Niterói é pouco incentivado.
Além disso, somos conhecidos aqui apenas pelas peças
infantis da Disney. Quando fazemos peças sérias
ou infantis mesmo de outros autores (até mesmo autores
nacionais), ninguém leva muito a sério. Só
quando vem artista famoso pra cá... e mesmo assim
fica um fim de semana e pronto. Eu particularmente sou fã
da Maria Clara Machado, sempre gostei das peças infantis
dela. No Rio, todos conhecem, mas aqui em Niterói
infelizmente falta esse acesso maior à cultura nacional.
Mas sempre tenho a expectativa de que nós, jovens
atores de Niterói, iremos inovar a cultura teatral
niteroiense.
E-mail: pedro_henrqba@yahoo.com.br
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