Meu
nome é Luiza Vinhosa Rabelo. Comecei a fazer
teatro em 2007 no Teatro Curso Livre, ministrado pela
Janaina Marins em Niterói (RJ). Meu interesse
pelo teatro surgiu devido à possibilidade que
ele traz de trabalhar expressão vocal e corporal.
Devido à minha timidez, considerava o curso de
teatro como um espaço onde eu poderia trabalhar
a expressão dos meus sentimentos e a comunicação,
sendo um importante elemento que me auxiliaria, inclusive,
em minha vida profissional. Entretanto, a minha experiência
no teatro me trouxe mais do que eu esperava. Para mim,
este se configura em um espaço de criação,
construção de conhecimento e de muita
alegria.
Fui
muito bem recebida e incentivada por todos da turma
e esta,
ao longo do tempo, foi amadurecendo e ganhando contornos de
um grupo de teatro: Grupo Singulares de Teatro. Nele, todos
apresentam suas opiniões e estas são de grande
relevância na tomada de todas as decisões. Além
disso, todos contribuem com a montagem dos cenários
e figurinos.
Nossa primeira apresentação foi em fevereiro
de 2009, no Café Teatro Papel Crepon, onde encenamos
a peça “A Maldição do Vale
Negro” de Caio Fernando Abreu e Luiz Arthur Nunes.
Em agosto de 2010 apresentamos a peça “Um
homem chamado Shakespeare”, de Barbara Heliodora,
no Teatro SESC – Niterói. Não imaginava
que subir no palco fosse uma experiência tão
emocionante e o diálogo com o público foi algo
tão gratificante.
Hoje sou apaixonada pelo teatro e continuo no grupo, sobretudo,
devido a essa paixão e a amizade e ótima convivência
com todos os integrantes.
Fazer teatro em Niterói para nós é um
prazer, mas também um desafio. Somos um grupo iniciante
e contamos com pouco patrocínio. A maior parte do investimento
é feita pelos próprios integrantes, sendo parte
das despesas paga posteriormente com o dinheiro da bilheteria.
Grande parte do público ainda é formada por
nossos amigos e parentes, mas temos também divulgado
nossas peças em jornais e sites e, aos poucos, outras
pessoas tem se interessado em assistir nosso trabalho.